Odilon Pinto de Mesquita Filho nasceu em Teresina, Piauí, no dia 15 de julho de 1948, onde cursou o ginásio e o ensino médio em colégio jesuíta.
Em 1966, engaja-se no movimento estudantil e no movimento Ação Popular, da juventude católica, contra a ditadura militar entrando, logo a seguir, na militância clandestina. Participa das lutas camponesas no Maranhão e milita entre os trabalhadores rurais de Camacã, no sul da Bahia.
Preso em Ibicaraí, é torturado e condenado a três anos de reclusão, cumpridos na Penitenciária Lemos de Brito, em Salvador.
Trabalha como professor, jornalista, radialista e bibliotecário, enquanto faz o curso de graduação em Letras pela UESC.
Aprovado em concurso público da Ceplac, apresenta o programa radiofônico “De Fazenda em Fazenda”, na Rádio Jornal de Itabuna, durante 13 anos.
Aprovado em concurso para professor da UESC, faz Mestrado e Doutorado em Linguística, pela Universidade Federal da Bahia.
Pai de seis filhos, de três casamentos.
Afora o dom de contador de histórias, associado às funções de escritor e de professor e radialista, também possuía o dom musical, tendo atuado como cantor, compositor, violonista e tecladista. Todavia, ganhou admiração e se tornou muito conhecido pelo referido programa radiofônico, como escritor de histórias, que se situam entre os gêneros conto e crônica, inicialmente publicadas no jornal Diário Bahia, de Itabuna, e depois 214 reunidas no livro Coisas da Vida, pela Via Litterarum. Esse livro também recebeu uma edição em inglês, com o título Thats Life, traduzido pelo professor, então daUESC, Peter Turton.
Integrou à Academia Grapiúna de Artes e Letras-AGRAL, ocupando a Cadeira de número 27, que tem por patrono Luiz Gama.
Faleceu em 13 de janeiro de 2021, aos 72 anos, na cidade de Itabuna.