Nascida na zona rural da pequena cidade de Ubatã, região do sul da Bahia, a autora é a quinta filha de uma família de lavradores. Desde muito cedo chamava a atenção das pessoas por sua curiosidade nata e criatividade aguçada. Seu gosto pela leitura, pela música popular brasileira e pelas artes, a conduziu ao caminho da Filosofia, ainda quando tinha 17 anos, através do curso de graduação na FESPI, atual Universidade de Santa Cruz, UESC. Desde sempre buscou conciliar a vida familiar, criação de suas duas filhas com a prática da professoralidade, escolhida quando assistiu uma das últimas palestras de Paulo Freire, no início de sua graduação, em 1992. Viajante em busca de formação, desbravou mundos buscando diversas especializações, em seguida o mestrado em educação, UEFS, emendando ao doutorado pela UCSal. Elenilda Brandão é professora da rede pública de ensino da Bahia, mas também uma pesquisadora sensível e escritora original que propõe em sua escrita a observação do víeis poroso entre a vida, a escola seus sujeitos, problemas e a filosofia , cuja contribuição neste seu segundo trabalho, busca auxiliar em reflexões sobre os usos e abusos do celular em nossas vidas.