O xadrez desenvolve a força de vontade, molda o caráter, torna mais fortes seus praticantes, pessoas disputam torneios, esforçam-se para vencer, logo, é esporte; mas ele cria condições para o êxtase diante de um sacrifício brilhante, revertendo o destino de uma partida teoricamente perdida e, assim, o xadrez é, indiscutivelmente, arte; porém, não omitamos os que são capazes de gastar horas e horas diante do tabuleiro, estudando os motivos que levaram certo mestre a fazer tal lance, e não outro. Estes veem o xadrez como quem busca as minúcias de um tipo desconhecido de abelha ou formiga – para eles se trata, sem dúvida, de uma prática científica. E não esqueçamos os problemistas. Compositores de enigmas, eles veem o xadrez como um tipo muito especial de arte: é poesia.
Este XADREZ NA BAHIA (FRAGMENTOS DE UMA HISTÓRIA), hercúleo esforço de pesquisa feito por Humberto Cavalcante, desvela, para todos que tenham algum interesse no assunto, a trajetória do xadrez na Bahia e contribui para despertar interesse por essa prática entre nós.
Autor: Humberto Cavalcante
Humberto Costa Cavalcante nasceu no dia 16 de julho de 1944, em Ilhéus(BA), onde residiu até 1966. Trata-se de um self made man. Em razão da pobreza em que vivia, deu os primeiros passos nos estudos em sua própria casa, auxiliado por seus pais, amigos e parentes. Depois, estudou no Ginásio Alfredo Dutra (Itapetinga-BA), Instituto Municipal de Educação (Ilhéus-BA), Escola Técnica de Comércio e Colégio Firmino Alves (Itabuna-BA), Colégio Carvalho de Mendonça (Rio de Janeiro-RJ), Colégio Estadual Carneiro Ribeiro – Central, UFBA e ICBA (Salvador-BA), e Universidade Estadual de Santa Cruz (Ilhéus/Itabuna-BA).