Ecologia e Teatro objetivam aqui uma permuta e uma cumplicidade. Ele – o Teatro – empresta a ela – a Ecologia – o caminho conducente à revelação de seus princípios. Por ele e por meio dele, é possível expressar os principais problemas ecológicos e suas implicações socioculturais nas comunidades. Ela e ele se interagem a partir do momento em que cada uma de suas partes é vista como um todo. Cada um dos elementos do Teatro, cada um dos elementos da Ecologia é tão importante quanto o próprio todo.
Ecoteatro está longe de ser um método. Muito menos uma teoria. É, acima de tudo, sensibilização. Ecoteatro é o caminho da Ecologia através do Teatro. Aprender brincando torna o ator mais suscetível, mas disposto a “jogar”, a se inteirar, a penetrar e a cooperar. A escolha dos jogos teatrais como forma de conscientizar para a problemática ambiental, não é casual. Por se tratar de uma linguagem humana por excelência o Teatro é uma porta de entrada com múltiplas saídas.
Autor: Pawlo Cidade
Pawlo Cidade é ilheense, nascido a 23 de junho de 1968, graduado em Pedagogia pela UESC, pós-graduado em Metodologia da Educação Ambiental. Ator, produtor, autor e diretor de Teatro. Autor dos livros: “O Caminho de Volta”, “O Tesouro Perdido das Terras do Sem Fim”, “Mistério na Lama Negra”, “A Batalha dos Nadadores”, “As Aventuras de João e Maria;” “A Casa de Santinha,” e “O Sequestro dos Raios de Sol,” “Berlinha.” Colunista do jornal Diário de Ilhéus; membro da Academia de Letras de Ilhéus (cadeira 13) e da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais – SBAT; professor de Teatro e presidente do Colegiado Setorial de Teatro da Bahia. Entre os trinta espetáculos de teatro que escreveu e dirigiu, destaque para: “Cangaço”, “Professor Clown” e “Capitães do Morro.”