O homem nasceu para ser feliz, mas vive em constante luta, sem entender o objetivo do seu nascimento e se, realmente, existe vida pós-morte. Sentimos que somos matéria e espírito. Como matéria, desejamos usufruir das benesses que o mundo nos oferece. Como espírito, sentimos necessidade de algo que desconhecemos e que nos falta. E esta necessidade só pode ser preenchida pela fé, a qual não queremos aceitar, pois ela nos traz exigências limitantes do gozo das coisas materiais. Questionamentos e dúvidas surgem em nossa mente e, para sentir que há compensação, é necessário acreditarmos na existência de um Deus vivo que esteve entre nós sob forma humana e que garantiu a recompensa a todos que acreditassem em suas palavras. O autor procura, através de autores leigos, mostrar a prova material da existência desse Deus/Homem, a partir do Seu nascimento, passando por Sua morte terrena e pelo testemunho de um ferrenho perseguidor, que depois se converteu, transformando-se no maior propagador de Sua mensagem. Afirma que a fé é um sentimento como o amor e, como este, a entrega total afugenta temores, dá-nos segurança e inunda o ser de felicidade. Se nascemos para ser felizes e se, pela fé, conseguimos a felicidade, qual a vantagem de não crer?
Autor: Antonio de Oliveira Silva

Antonio de Oliveira Silva, que usa os pseudônimos de Vírman e Átio, nasceu em 28 de novembro de l936, em Tobias Barreto/SE, filho de Virgílio Vieira da Silva e Anna de Oliveira Silva (D. Maninha). Cursou o primário no Grupo Escolar Tobias Barreto, em sua cidade natal, o ginásio no Colégio Estadual de Sergipe (Atheneu), e o segundo grau na cidade de Corumbá, MS, no Colégio Estadual Maria Leite, tendo sido o orador da turma (l960) e primeiro colocado. Em Salvador, cursou o lº ano da Faculdade de Direito da Universidade Católica do Salvador, em 1964, tendo, posteriormente, se formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Bahia, em 1969. Sua tendência para as letras data de 1956, quando escreveu seu primeiro trabalho poético, já tendo escrito cerca de 120 poesias. Foi premiado, várias vezes, em concursos de poesia locais. Seu soneto “Tobias Barreto” recebeu menção honrosa, com medalha e diploma e a poesia “Droga” foi considerado o melhor trabalho, no II Concurso de Poesia da Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Menezes, Vila da Penha – Rio de Janeiro em 2002; menção honrosa também para “Palavra aos Que Sofrem”, no III Concurso, em 2003 e menção especial para “Doce Mar”, no V Concurso, em 2005. Escreveu e editou “À Sombra das Musas” e “Nas Faldas do Parnaso” (poesias) e “O Ajutoro” (peça). Escreveu pequenas peças para apresentação pelos alunos de sua escola, o Educandário Nossa Senhora do Carmo, de sua cidade natal.