O quase centenário Bataclan, imortalizado na obra amadiana, tem levado o nome de Ilhéus aos quatro cantos do mundo, recontando estórias vividas pelos ‘coronéis do cacau’ no cabaré comandado com mão de ferro por dona Antônia, que fi cou conhecida como Maria Machadão.
Construído estrategicamente perto do cais portuário, da feira e do comércio, no sopé do morro de São Sebastião, o Bataclan foi local de inúmeros acontecimentos, onde os coronéis acendiam charutos com notas de cem mil réis, e que viveu seu apogeu a partir da inauguração do porto, com a chegada de artistas nacionais e internacionais que em seu palco se apresentavam.
Nesta obra, Maria Luiza Heine nos leva a uma rápida viagem no tempo, revivendo os anos de ouro da cultura cacaueira, quando nossa terra e nossa gente contribuíam com a maior parte da riqueza baiana.
Autora: Maria Luiza Heineme
Maria Luiza Heine nasceu na cidade do Rio de Janeiro e veio morar em Ilhéus na década de 70. Aqui teve suas duas fi lhas e se formou em Filosofia na antiga Fespi (atual UESC). Fez Especialização em História Regional e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente na UESC. Criou raízes, recebeu o título de cidadã ilheense é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Ilhéus, da Academia de Letras de Ilhéus e da Sociedade de Defesa do Patrimônio Histórico de Ilhéus. Durante nove anos foi professora de Filosofia, Ética e Gestão Ambiental na Faculdade de Ilhéus. Tem sete livros publicados, escreve para o jornal Diário de Ilhéus e concluiu o doutorado em Educação na Universidade do Estado da Bahia.)