Elefante: é o maior animal terrestre que habita o planeta. Seu imenso tamanho provoca temor e, por isso, tem poucos predadores; sendo o homem um deles, especialmente quando caça esse animal em busca de suas valiosas presas de marfim. A depender da espécie, seus pés podem apresentar três ou quatro unhas em cada pé traseiro. Os elefantes africanos possuem três unhas, enquanto os indianos têm quatro. Essas características servem para ilustrar A unha do elefante, coletânea de contos que Cláudio Zumaêta nos apresenta. E graças à sua imensidão, a Literatura Contemporânea se assemelha a um elefante: robusta e vigorosa. Essa robustez refere-se ao seu intenso engajamento social, além de colocar em evidência questões que muitas vezes refletem a crise existencial do indivíduo no contexto pós-moderno. O autor seleciona diversas situações cotidianas comuns que exemplificam essas crises existenciais, assim como “a unha de um elefante”, que, embora pequena, é apenas uma fração de sua grandiosa estrutura física e existencial. Na sabedoria popular, o elefante frequentemente simboliza conhecimento. É precisamente nessa busca por compreender e enfrentar os desafios diários, no lutar como um elefante, que os contos/crônicas de Cláudio Zumaêta se propõem a retratar. Aqui, encontramos situações que abordam temas como a relação entre sonho e destino, a conexão entre o dinheiro e a necessidade de se sustentar, além de pequenos prazeres da vida, como apreciar um bom filme, conversar com amigos em um bar ou ler um livro, entre outros. Enfim, situações que enfrentamos dia após dia…
Autor: Cláudio Zumaêta
Natural de Canavieiras, Bahia, graduado em Administração de Empresas pela Universidade Católica de Salvador (UCSAL – BA) e pós-graduado em Administração Pública com Ênfase em Administração Municipal. É também graduado em História pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC – BA) e pós-graduado em História do Brasil pela mesma Instituição de Ensino Superior. É ainda professor de História em vários Colégios do eixo Itabuna/Ilhéus e articulista dos Jornais AGORA (Itabuna – BA), DIÁRIO DE ILHÉUS (Ilhéus – BA), DIÁRIO BAHIA (Itabuna – BA), além do site MERCADO DO CACAU. Esteve à frente da Loja Maçônica Mahachoan (Camacan – BA) entre 1997 e 1999. Participou do Projeto Cultural/Musical Bahia Singular e Plural (2000). Publicou “Cacauicultura: a Ceplac e a vassoura de bruxa em Camacan”, pela EDITUS (UESC, 2007), teve poemas publicados na “antologia Poética: Cânticos a Itabuna centenária” (2010), pela Via Litterarum, além do livro de contos “Pedra por Pedra” (2012) publicado pela Mondrongo. É membro da Academia Grapiúna de Letras (AGRAL).