Este escrito é baseado na minha pesquisa de doutorado. Uma tese formada por um entrelaçamento de fios que se atravessam mutuamente nos espaços ocupados pelas teias relacionais dos adolescentes (des)conectados, no universo invadido pelas Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC) na contemporaneidade. Trata-se de uma composição de linhas que parte de extremos diferentes, porém, se conectam pela teia humana das inter-relações no estágio florescente da vida: a(s) adolescência(s). O que aqui chamamos de (des)conectados traduz-se no limiar do que ocasiona a conexão ou desconexão dos sujeitos deste estudo em suas relações cotidianas de modo a aproximá-los, distanciá-los ou ambos os movimentos em simultâneo, das pessoas ou grupos os quais estabelecem relações.
Autora: Elenilda Alves Brandão
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Nascida na zona rural da pequena cidade de Ubatã, região do sul da Bahia, a autora é a quinta filha de uma família de lavradores. Desde muito cedo chamava a atenção das pessoas por sua curiosidade nata e criatividade aguçada. Seu gosto pela leitura, pela música popular brasileira e pelas artes, a conduziu ao caminho da Filosofia, ainda quando tinha 17 anos, através do curso de graduação na FESPI, atual Universidade de Santa Cruz, UESC. Desde sempre buscou conciliar a vida familiar, criação de suas duas filhas com a prática da professoralidade, escolhida quando assistiu uma das últimas palestras de Paulo Freire, no início de sua graduação, em 1992. Viajante em busca de formação, desbravou mundos buscando diversas especializações, em seguida o mestrado em educação, UEFS, emendando ao doutorado pela UCSal. Elenilda Brandão é professora da rede pública de ensino da Bahia, mas também uma pesquisadora sensível e escritora original que propõe em sua escrita a observação do víeis poroso entre a vida, a escola seus sujeitos, problemas e a filosofia , cuja contribuição neste seu segundo trabalho, busca auxiliar em reflexões sobre os usos e abusos do celular em nossas vidas.