O ato de aprender se sustenta na tríade: pensamento, emoção e descarga bioquímica, que desencadeia sentimentos e emoções. O sujeito aprendente é dotado de um organismo físico que tem inteligência própria. Todo pensamento gera sensação, que produz componente bioquímico, o qual alimenta o sangue de serotonina e endorfina.
São bioquímicas do bem-estar e da confiança, que provocam ondas químicas e neurais, as quais alteram o interior do organismo provocando contrações musculares e faciais, bem como batimentos cardíacos, mudanças respiratórias e alterações hídricas por certo período e perfil subjetivo. Os sentimentos e as emoções desempenham papel decisivo no ato de aprender. Eles acionam os pensamentos que materializam a aprendizagem, impulsionam a atenção e a memória.
Quanto mais a criança, no ato de aprender, construir pensamentos e emoções positivas acerca do que está sendo ensinado, mais ela terá sucesso. Essas informações, uma vez instaladas nos centros nervosos do cérebro emocional e racional lógico, ativarão a mente e o corpo, que irão trabalhar como filtro no armazenamento das informações. Logo, a sala de aula é espaço de estímulos neurais, de intercomunicação, de troca de afeto e de vivencias. Por isso, propomos que a mesma seja um ambiente favorável a cooperação e a alegria, num contágio emocional favorável à aprendizagem.
Autor: Yukio Takada
Yukio Takada é administrador, com pós-graduação em Administração Financeira e MBA em Contabilidade, perícia e auditoria. Atua em empresas multinacionais, desenvolvendo trabalhos nas áreas de finanças e controladoria desde 2004. Também é professor universitário para cursos de graduação e pós-graduação desde 2009 e conferencista nas áreas de gestão administrativa. E maratonista desde 23 de setembro de 2018.